Quem sou eu por trás do nome
Me chamo Abílio Santos de Oliveira, mas aqui você me encontra como Abílio Sol.
Esse nome carrega muito mais que um sobrenome ou um acrônimo: ele carrega história, raízes e propósito.
“Abílio” era também o nome do meu avô. E “Sol” vem de Santos de Oliveira, meu sobrenome, mas também representa aquilo que me guia: a luz que atravessa a escuridão da alma.
Da economia para a escuta
Durante 28 anos, fui economista. Trabalhei em empresas públicas como a Codevasf e a Petrobras.
Passei por cargos, planilhas, metas e pressões, e vivi na pele os efeitos de uma vida que gira rápido demais e escuta de menos.
Fui atravessado pela ansiedade, pela insônia, pelo pânico.
Vivi de perto o que hoje chamamos de burnout.
E também experimentei os abismos que se abrem dentro dos relacionamentos: ciúmes, silêncios, frieza, depressão.
Foi nesse chão rachado que comecei a escutar, de verdade: primeiro a mim mesmo, depois aos outros.
Minha transição para a psicologia não foi um salto impulsivo.
Foi uma travessia. Um chamado.
Uma série de pequenos finais e recomeços.
Por isso, quando penso na minha jornada, três cartas do tarô sempre me vêm à mente:
O Louco, por ter tido coragem de abandonar caminhos seguros;
A Torre, por ter deixado estruturas desmoronarem para abrir espaço para o novo;
O Eremita, por ter buscado sentido em meio ao silêncio e à introspecção.
Hoje, sou psicólogo clínico, neuropsicólogo, e também estudante de ciências sociais. Mas mais do que títulos, sou alguém que acredita na possibilidade de reconstruir, mesmo quando tudo parece seco demais para florescer.
Aprendi que ser terapeuta é, muitas vezes, ser vagalume em noite escura. Alguém que não carrega a luz para o outro, mas caminha ao lado, acendendo pequenas faíscas no breu.
Não entrego promessas fáceis.
Não ofereço frases prontas.
Minha escuta é principalmente humana.
O que me move
Acredito na capacidade que cada pessoa tem de se transformar, não para se encaixar em um ideal, mas para se tornar mais si mesma.
Meu trabalho é ajudar você a se encontrar, se aceitar, e seguir.
Mesmo que com medo. Mesmo que com marcas.
Porque assim como a xilogravura revela beleza nos sulcos da madeira, nós também podemos revelar força nas nossas cicatrizes.
E fora do consultório?
Sou casado com Denise, pai da Beatriz e da Cláudia.
Amo correr, tomar café com os amigos, ver a vida passar na janela da simplicidade.
Gosto de rir, de namorar, de ir ao cinema, de estar na natureza.
Já cursei economia, psicologia, e agora me aventuro nas ciências sociais.
Mas o que me guia sempre é o mesmo: a vontade de compreender a vida e de estar inteiro nas relações.
E se quiser me conhecer mais de perto…
Talvez você não encontre respostas imediatas.
Mas encontrará presença, respeito e escuta verdadeira.
